sábado, 28 de maio de 2011

Escher: Op-Art, Surrealismo ou uma Grande Festa?

Na última quarta-feira fomos visitar a Exposição do “Mundo mágico de Escher” no CCBB. Pensava encontrar apenas as gravuras que se tornaram famosas e populares em livros didáticos, históricos e sobre arte.

A grande surpresa veio da interatividade através de atividades lúdicas criadas pelo curador da mostra, Pieter Tjabbes. Segundo ele, na palestra apresentada na Universidade Mackenzie do dia seguinte, foi uma proposta de não apresentar somente obras e sim a interação da arte com o grande público, e também forçar um trajeto para a apreciação dentro do espaço da exposição.

O sucesso da exposição está sendo estrondoso, com mais de um milhão de visitantes no Brasil.

Questionei ao curador Pieter sobre a intenção ou não do artista na associação das obras com a escola surrealista, e ele prontamente disse que o artista não tinha consciência disto e que a obra era puramente ótica. Esta resposta me leva ao seguinte questinamento:

Estas obras criativas, com uma alusão ao fantástico e em algumas vezes se mostrando na representação do imaginário, me fazem pensar se o artista não buscava no seu subconsciente a criação desta arte fabulosa.

“A expressão op-art, vem do inglês (optical art) e significa arte óptica. Defendia para arte, menos expressão e mais visualização. Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.” www.historiadaarte.com.br

Segundo o Manifesto Surrealista, “o surrealismo impunha o chamado automatismo psíquico: estado puro, mediante o qual se propunha transmitir verbalmente, por escrito, ou por qualquer outro meio o funcionamento do pensamento; ditado do pensamento, suspenso qualquer controle exercido pela razão, alheio a qualquer preocupação estética ou moral.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Manifesto_Surrealista

Parte da turma do Mestrado em EAHC-Mackenzie na Grande Festa: Ana Cristina, André, Edi, Egidio, Gabriel, Lazlo, Luciana, Paula, Renata e Vanessa

Abraços,
Egidio S. Toda








Um comentário:

  1. Que delícia!
    Grande ideia...quando será a próxima "viagem" da turma?
    bjuo.
    Mônica b.

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