quinta-feira, 10 de março de 2011

O belo, o feio e o nojo...

Pessoal,

Selecionei algumas imagens de dois artistas que estão de acordo com os conceitos da aula de hoje.  O que vocês acham?
O primeiro é Robert Mapplethope, fotógrafo americano que clicou a cena sadomasoquista gay e se tornou conhecido na década de 1980 e a segunda é a francesa Orlan que utiliza o próprio corpo como suporte para a sua arte, fazendo intervenções cirúrgicas dentro de galerias.
Para mais imagens, os endereços dos sites são: www.mapplethorpe.org e www.orlan.net

Abraços,

Marcos Chiesa





Um comentário:

  1. Na quinta feira passada discutimos o belo o sublime e o feio a partir da arte, como sempre a aula foi foco de discussões e desdobramentos sobre a temática da arte e sua (re)leitura em nosso cotidiano. Ao sair de lá eu e meu amigo Marcos Chiesa discutíamos como poderíamos contribuir com a discussão a partir do blog, Marcos corajosamente compartilhou que colocaria as imagens do artista Robert Mapplethope, como tal artista trabalhou nos indos 1980 com fotografias sadomasoquistas e atitudes gays alguns desses seus trabalhos ainda se fazem atuais não só pela relação com os gays em si, mas com a sensação que nos causa...é importante salientar(pelo menos esse é meu ponto de vista) que arte é tudo aquilo que nos causa algo seja prazer ou não...Afinal o que seria arte transgressora? Eu e meu amigo ficamos discutindo horas que imagens postar, que interpretação elas causariam nos nossos outros colegas, teve um determinado momento que eu falei: Marcos posta qualquer uma, afinal nossos colegas já são adultos e a imagem deve ser instigativa, logo todos nos devemos tomar uma posição diante a ela, ser totalmente passivo diante a essas imagens já é em si uma posição. Mas saindo das imagens de Robert e indo para francesa Orlan eu percebo uma deliciosa coincidência entre ambos a intervenção artística no próprio corpo, tanto Robert como Orlan usam o corpo como veiculo de comunicação, claro, é obvio que cada um tem sua interpretação lembram do texto do Walter Benjamim sobre originalidade? Pois bem Orlan traz a tona um contra argumento, a imagem que eu mais me interessei dela foi a que ela se vê nos espelho. Meus colegas e em especial minhas colegas, para quer serve um espelho? A auto-imagem traz a tona o que? Achei muito legal essa criação dela, o contra ponto da beleza (diga-se beleza aquela imposta pela cultura da sociedade local), logo uma mulher que se vê no espelho e percebe a estranheza de suas cicatrizes e coloca isso sob a ótica da fotografia que é apresentado a nós quer no mínimo nos fazer refletir sobre o que é belo, sobre o que é feio, e como essa denominações perpassam nosso dia-a-dia. Em fim meus colegas e amigos artistas que quebram regras ou paradigmas sempre vão existir (graças a Deus) vale frisar que a mantença dessa contrariedade gerada pela intervenção artística sempre se fez presente e ainda se faz ativa nas mais diversas sociedades e povos, cabe cada um procurar enxergar a intenção que se exprime nas variadas formas artísticas.
    André Albuquerque

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